Obras da Adutora do Agreste serão
intensificadas até o final de abril
| Foto da Adutora do Agreste - fotógrafo: Ronaldo Vasconcelos |
Novo repasse do governo federal, no valor de R$ 16 milhões, assegura manter ritmo acelerado da construção do empreendimento e aumentar de 15 para 19 o número de frentes de trabalho
Para
garantir que as obras da Adutora do Agreste não parem e continuem no ritmo
acelerado, em 2017, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, vem acompanhando
de perto a liberação de recursos do governo federal para a construção do
empreendimento. Ontem (5), o governador esteve em Brasília para uma audiência
com o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, que confirmou mais um
repasse, no valor de R$ 16 milhões para a Adutora do Agreste. A audiência
contou com a participação do presidente da Compesa, Roberto Tavares. Com os
recursos em conta, a companhia tem condições de aumentar de 15 para 19 o número
de frentes de trabalho espalhadas na região Agreste, intensificando as obras
até o final deste mês.
De acordo
com Roberto Tavares, para concluir toda a primeira etapa do projeto da Adutora
do Agreste, que corresponde ao conjunto de obras para atender 23 municípios da
região - e que já está licitado - ainda é preciso o repasse de R$ 636 milhões
do governo federal. "Mas se vierem 360 milhões, que é o que a gente
pactuou para este ano, conseguiremos atender todas as cidades. No entanto, se
forem repassados R$ 200 milhões, teremos que nos replanejar. O importante é que
a obra não seja mais paralisada, porque a desmobilização e remobilização gera
um atraso de pelo menos um ano na conclusão da adutora. Não queremos que isso
aconteça mais", explica o presidente da Compesa, lembrando que 33 cidades
estão com o abastecimento de água em situação de colapso no estado.
A Adutora
do Agreste é a maior obra hídrica complementar e estruturadora de Pernambuco,
foi projetada para receber a água da Transposição do Rio São Francisco e
atender 2 milhões de pessoas em 68 municípios, além de 80 localidades. A
segunda etapa do projeto, que ainda não foi conveniada, vai beneficiar os
outros 45 municípios do Agreste, a região mais afetada no estado pela seca
prolongada, que já entra no sétimo ano consecutivo. "A determinação do
governador é que aceleremos as obras. Quem passa pelo interior está percebendo
o volume de obras, situação diferente do que se viu em 2015 e no começo de
2016", compara.
Agora, a
prioridade da Compesa é colocar o Sistema Adutor do Moxotó para operar até o
final deste ano. A obra é a alternativa encontrada pelo governo do estado para
antecipar a chegada da água do canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São
Francisco na região Agreste. A captação da água será feita na Barragem do
Moxotó, no distrito de Rio da Barra, em Sertânia, e será transportada até a
Estação de Tratamento de Água (ETA), em Arcoverde, onde o sistema será
interligado à Adutora do Agreste. A bateria de poços de Tupanatinga é outra
obra hídrica importante para a região, cuja ordem de serviço, no valor de R$ 54
milhões, foi assinada hoje (6) pelo governador Paulo Câmara, e que também será integrada
à Adutora do Agreste para atender grande parte das cidades do Agreste
Meridional.
Assessoria de imprensa - COMPESA
Assessoria de imprensa - COMPESA

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