POLUIÇÃO
SONORA LIDERA RANKING DE RECLAMAÇÕES DO DISQUE DENÚNCIA AGRESTE
Com
o crescimento desordenado das cidades e o surgimento das grandes indústrias, as
pessoas passaram a conviver com a poluição de lagos, rios e das próprias
metrópoles. Nesse cenário, outro tipo de poluição que não pode ser visto – e
com o qual as pessoas de certa forma se acostumaram – pode ser considerado um
dos maiores problemas da vida moderna: a poluição sonora.
Em
Caruaru, o problema incomoda muita gente. Som alto em bares, em portas de lojas
e carrinhos de CDs piratas são as principais reclamações de quem mora na
capital do agreste. As reclamações devem ser feitas para a Vigilância Sanitária
ou para o Disque Denúncia. “A gente faz as fiscalizações, observa os níveis e
pede para a pessoa adequar aos níveis da legislação e se por acaso ela não cumpre
é aberto um processo administrativo ou o equipamento de som é apreendido”,
explica o diretor da Vigilância e Saúde de Caruaru, Paulo Florêncio.
Carros
de som e locais que não têm autorização para funcionar em horários especiais
devem ser denunciados a Polícia pelo 190.
A
poluição sonora lidera o ranking de reclamações do Disque Denúncia Agreste,
como revela o coordenador do órgão, Alexandre César. “Aproximadamente entre 30%
e 40% das denúncias que chegam se tratam de poluição sonora. A gente percebe que
o bairro do Salgado, com uma questão peculiar de ser o mais populoso da cidade
e o Centro, com a quantidade de estabelecimentos e carros de sons tem o maior
número de denúncias”, disse Alexandre.
Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), todo e qualquer ruído que ultrapasse a
casa dos 55 decibéis (unidade de medida do som) já pode ser considerado
prejudicial à saúde.
Da
Redação Liberdade
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